Em um mundo longínquo, raças
ancestrais tentam manter seu poder enquanto novos competidores entram na
batalha pelo domínio do mundo. Das florestas mágicas ao deserto misterioso, dos pântanos sombrios as altas montanhas, todos se armam para a batalha derradeira. Prepare você também, pois hoje Terra Mystica Tá na Mesa!
Terra Mystica foi lançado em 2013
por Jens Drögemüler e Helge Ostestag e publicado por várias editoras, como a
onipresente Z-Man. Para dois a cinco jogadores, com duração estimada de trinta
minutos por jogador, ele foi e ainda é Top 1 em várias e várias listas de boardgames pelo mundo
inteiro e com razão. Ele fez por merecer todo esse reconhecimento. Terra Mystica é um exemplo perfeito de Euro, um jogo profundo, com mecânicas muito bem encaixadas, onde
a estratégia e o planejamento são predominantes e a sorte, quase ausente. É um
jogo de guerra onde não há batalhas.
- Como assim guerra sem batalha?
Bebeu?
Meu caro petite Troll ivres,
deixe-me explicar. Terra Mystica é um jogo de construção de civilização com
expansão territorial, onde todos querem dominar novos territórios, gerando
conflitos. Mas diferente da grande maioria dos jogos deste gênero, não há
mecânicas de batalhas, mas sim de Controle e Cerco de Área. Isso quer dizer que
uma fez conquistado, um território não pode ser perdido. A estratégia do jogo é
se expandir, ordenadamente, antes que seu adversário faça o mesmo, freando sua
expansão, ou pior, te isolando.


Como todo Euro, vence quem
conseguir mais Pontos de Vitória (PV) e a cada turno muda a maneira de ganhá-los,
o que obriga o jogador a mudar constantemente sua estratégia. O jogo é dividido
em seis turnos, que termina quanto todos passarem a vez. O primeiro que
desistir no turno, passa a ser o primeiro a jogar no próximo.
Terra Mystica é um Euro pesado, por
isso não vamos detalhar em como se joga. Há muitas formas de vencer e, por ser
modular, a estratégia muda a cada nova partida, dependendo das facções em jogo
e da configuração inicial. A escolha das cartas bônus de início do turno e de
religião são importantes. Cada atualização no Edifício básico permite o
desenvolvimento de vários recursos (trabalhadores, magia, dinheiro e
sacerdotes). Estar perto de outros grupos no mapa dá grandes opções, mas também
deixa a expansão mais difícil e competitiva.
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Bom, finalizamos por hoje. Como
sempre, não deixe que conhecer e curtir nossa página no Facebook. Até o próximo
Tá na Mesa!