Buenos días, mis amigos! ¿Pueden ver los barcos en el horizonte? Son los nuevos colonos que nos ayudarán a prosperar nuestra hermosa tierra . ¿Huela de colheira y el progreso en el aire? Sí, porque Puerto Rico Tá na Mesa!
- Mas jogos clássicos são na primeira segunda do mês! Vocês erraram feio, heim!
Calma lá, mistura de escorbuto com banzo! Puerto Rico é um dos mais antigos jogos modernos, umvdos primeiros que fizeram sucesso pelo mundo todo. De três a cinco jogadores, suas regras são simples de aprender, mas que permitem estratégias complexas. Os jogadores são proprietários de grandes plantações na América colonial espanhola. Em suas terras é possível cultivar milho, café, cana, anis e tabaco. O objetivo do jogo é produzir essas mercadorias e exportar a Metrópole, ganhando Pontos de Vitória.



Há um tabuleiro individual para cada participante, dividido duas partes: plantações e cidade. Nas plantações é onde se cultiva a matéria prima. Na cidade, constrói prédios os necessários para transformar a colheita em produtos e outras benfeitorias que ajudam o jogador, como armazéns para estocar sua produção ou uma hospedaria, que facilita a contratação de colonos, que por sua fez são necessários para tudo. Mesmo você tendo uma plantação de cana e a fábrica de açúcar, sem colonos nos dois locais, nada será produzido (Nota do Sr. Slovic: Qualquer pessoas com o mínimo conhecimento em história, sabe que os colonos não passam um pleonasmo de escravos. Sim, como já dissemos Puerto Rico simula o tempo da América espanhola colonial, e a História reporta bem o fato que quem realmente trabalhava nas plantations eram escravos).
- Então é um jogo racista?
Menos, aborto do politicamente incorreto. Dentro do contexto histórico o jogo está correto. (Nota do Casal Slovic: É é possível usar essa ideia em sala de aula para discutir sobre o escravidão na América colonial. Fica a dica!). Além do mais, os colonos fazem a vez dos trabalhadores em outros jogos (Puerto Rico usa uma mecânica parecida com alocação de trabalhadores. Jogos como Lords of Waterdeep e Dominant Species, usam essa mecânica). Se Puerto Rico usa trabalho escravo, então Stone Age usa trabalho infantil. Isso é totalmente incoerente. (Veja em breve Stone Age e Dominant Species aqui ni Tá na Mesa!)
Uma grande sacada do jogo é que ao escolher determinada ação, o jogador ganha uma vantagem sobre os demais. Todos irão realizar a ação, mas quem escolheu tem um benefício único: Ganhar um Ponto de Vitória a mais, receber um colono a mais, vender por uma moeda a mais. Sempre algo a mais. Quem escolhe primeiro na rodada fica com a carta do Governador (o que rende várias piadas, se houver algum fã de The Walking Dead na mesa).
Puerto Rico é um jogo obrigatório em qualquer coleção de jogos modernos que se preze (Principalmente se você der sorte e conseguir a versão do 10º Aniversário). Na verdade, muitos podem nem te considerar se você disser quem nunca jogou (Nota do Sr. Slovic: Pega mau. Corrija esse erro o mais rápido possível. Você vai nos agradecer depois). Outra grande sacada do jogo é o Downtime quase inexistente (Nota da Sra. Slovic: Explicando para os leigos, Downtime é o tempo ocioso no jogo, quando você espera os outros jogarem até chegar a sua vez).
No geral, não temos palavras para descrever o jogo. Ele está no Top 5 do Sr. Slovic e é o Top-Top da Sra Slovic. Vamos repetir: se você nunca jogou, não perca tempo. Jogue! Muitos reclamam dos componentes simples, mas essa simplicidade (de regras e componentes) é um dos grandes atrativos do jogo, que é excelente. Estratégia pura, com efeito da sorte quase inexistente.
O casal mais gamer deste lado de cá se despede. Até a próxima, com mais um Tá na Mesa!