Caros, investidores. Preparem-se, pois os bons negócios não durarão muito tempo. Há vários terrenos, em ótimas localidades prontos para a venda. Que comece a especulação, pois Monopoly Tá na Mesa!
Como todo primeira semana do mês, o Casal Slovic apresenta um grande clássico dos boardgames, e hoje temos o clássico dos clássicos, Monopoly (também conhecido no Brasil como Banco Imobiliário). E que jogue a primeira pedra o gamer da geração anos 70-80-90 que nunca passou horas e horas, depois mais horas e horas, em uma infindável partida que nunca, mas realmente nunca acaba (a não ser quando todos desistiam para jogar outra coisa ou quando o tabuleiro servia como parte do ring da briga).
Monopoly é um jogo antigo, lançado durante a crise da Bolsa de 1929 (Nota do Sr. Slovic: Se nunca ouviu falar do crack da bolsa de Nova York, vá ler um bom livro de história agora. Sério!) e teve infinitas variações (Nota da Sra. Slovic: Se você for agora em uma loja de brinquedos qualquer no Brasil, encontrará mais de 10 tipos diferentes de Monopoly/Banco Imobiliário: Monopoly Brasil, Banco Imobiliário Junior, Super Banco Imobiliário. Agora imagine quantas já sairam de circulação. Agora imagine quantos existem/existiram fora das terras Tropicais Tupiniquins). Como é inviável falar de todos em um único Tá na Mesa! (ou mesmo em 10 postagens)...
- Sei tudo sobre Banco Imobiliário! É o jogo que mais jogo...
Claro que você sabe tudo, despacho mal feito no cruzamento de Botafogo com Morumbi... Realmente não há muito o que falar, vamos nos concentrar na versão Monopoly City, porque tem certas mecânicas diferentes (diferente de vários que a unica coisa que muda é o nome:, etc...). Lançado pela Hasbro em 2009, o que o City diferencia dos seus antecessores é, primeiramente, a possibilidade de construir, mesmo não tendo posse de todos os terrenos da mesma cor (Nota do Casal Slovic: Isso já era usado como regra caseira em mais de 99 em cada 100 mesas mundo a fora. Se o jogo já era lento usando essa house rule, imaginem com a regra oficial...) e a opção de construir não somente casas e depois hotéis, mas edifícios residenciais e comerciais, além de construções bônus, como estádios e prisões.

Caro bastardo da Fundação Casa, tanto a Prisão, como o Depósito de Lixo e outros, servem para prejudicar os outros jogadores, por isso é um "bônus". Construindo um Fábrica de Detritos, você deixa a vizinhança desprestigiada, por isso o dono vai receber um aluguel menor. Já construindo Estádios ou Parques, você valoriza sua vizinhança e impede que uma Estação de Energia Elétrica seja instalada no local, desvalorizando seus prédios.
Cada vizinhança tem um espaço máximo de quadras que podem seu utilizadas. O tamanho das construções varia de uma a quatro quadras, por isso é bom ter uma estratégia do que e onde construir. É possível ter uma vizinhança com imóveis residenciais e comerciais. Além dos imóveis, também é possível construir Arranha-Céus, que aumentam mais o valor de todas as construções nas vizinhanças da mesma cor e, com sorte, o única e exclusiva Torre Monopoly, que altera todas as suas construções no jogo. E como não poderia ser diferente, ainda há a Cadeia (não a que se constrói para prejudicar os outros, mas aquela clássica onde os jogadores com muita sote/azar vão parar).
No mais, Monopoly City pouco se difere dos outros Banco Imobiliário da vida. Apesar de muito gamer torcer no nariz ao ouvir o nome, Monopoly foi o primeiro contato de muitos e muitos com os Jogos de Tabuleiro, e passatempo favorito de outros tantos até descobrirem que "há vida após o Monopoly". Também queremos ressaltar o caráter didático do jogo: a facilidade de mosntrar a criança sobre o sistema monetário e ensinar sobre as operações básicas da matemática sem ela perceber.
Esperamos que tenham gostado. O jogo, como dissemos, é simples e muito conhecido. Não há muito sobre o que falar, por isso já acabamos. O casal mais gamer deste lado de cá se despede. Até o próximo Tá na Mesa!