Tá na Mesa! The Muffin Game


Pedimos desculpas pela longa espera, mas o Tá na Mesa! apresenta um preview feiro pela Sra. Slovic de um jogo que ainda não saiu do forno, que pode fazer o playtest no 2º Encontro deBoardgames de São José dos Campos. A degustação de hoje: The Muffin Games!

- E o Sr. Slovic não foi?

Sim, filho da Dona de Casa! Sr. Slovic foi ao encontro, mas preferiu ficar na trairagem com BattleStar Galatica, The Resistence e outros em vez de fazer playtest.
 
O Muffin é um jogo rápido, do tipo que agrada a mulheres e homens, que não requer grandes estratégias, mesmo porque as cartas que cada jogador baixa em sua mesa mudam rapidamente. As regras são simples e as cartas têm uma arte bem simpática e divertida.
Fizemos um playtest com 6 jogadores, a pedido do criador do jogo, Fel Barros. Minha opinião sobre a partida: tempo excelente de duração, jogo rápido com downtime legal. Mas como a conclusão da jogada do seu oponente é um pouco variada, o início do seu turno depende do “pode ir” do seu amigo para saber que já é sua vez.

- O que é downtime?

Downtime, meu caro cruzamento de lesma com cágado, é o tempo que você tem que esperar para jogar de novo, após o fim do seu turno.

Aliás, sobre esse ponto, a última ação de cada jogador, eu gostaria de fazer uma crítica ao Muffin. Nessa hora, o jogador pode comprar uma carta ou baixar uma carta que já esteja na mão. O problema é que ao baixar a carta, ele faz o recrutamento e executa o texto que a carta possui. Isso, para mim, se confunde com um reinício de turno. Eu achei, jogando apenas uma vez, e durante um evento, ou seja, sem muita oportunidade de ficar divagando sobre o assunto com outros jogadores, que a última ação deveria ser somente a de comprar a carta, para deixar o término do turno menos confuso.

Também gostaria de jogar mais uma vez com uma regrinha caseira extra, para testar. Trata-se dos tipos de cartas que você baixa: de recrutamento e de ativação. A diferença é que a primeira você executa imediatamente e a segunda só pode ser executada no turno seguinte. Eu sugeriria um rolar de dados para as cartas de ativação para que, conseguindo sucesso, ela pudesse também ser executada imediatamente. Não sei se isso mudaria alguma coisa, nem se já foi testado. Mas fica a dica.

Por fim, existe a carta da Dona de Casa, a responsável pela produção dos muffins que você deve conquistar até atingir o número de sete, se quiser ganhar o jogo. Quando um jogador a baixa, trava o jogo todo, e pelo que entendi, só resta bater nela até que a carta seja eliminada (isso é rápido, pois o jogo é bem dinâmico). Se jogamos corretamente com a entrada dessa carta, então esse travamento quebra o ritmo do jogo que e achei que houve uma certa perda na fluência da partida. Se erramos, então a carta é tão legal quanto engraçada e não acaba com a festa, apenas tem alguns efeitos sobre as jogadas.

Outro ponto legal e diferente do Munchkin (jogo que talvez tenha servido de inspiração para o Muffin) é que as cartas baixadas refletem em todos os jogadores, inclusive naquele que a baixou. Se a carta diz que todos perdem um personagem ou muffin, por exemplo, o efeito é kamikaze, contra todos.

- E só?

Claro, seu ladrão de muffins! Esperamos que tenham gostado! Até a próxima semana (ou antes, se tudo der certo e as cartas chagarem a princesa a tempo) com mais um Tá na Mesa!


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