Civilization é um boardgame baseado no aclamadíssimo jogo eletrônico Sid Maier's Civilization. Lançado em 2010, com a já conhecida qualidade Fantasy Flight, é um jogo para dois a quatro jogadores (a expansão Fame & Fortune permite o quinto jogador), onde você conduz sua civilização desde o berço, na primeira cidade até a conquista do mundo (ou das estrelas). O jogo é fantástico (Nota do Sr. Slovic: Realmente este é o meu Top-Top supremo. Nada supera Civilization, nada!), mas longo e pesado. Não que as regras sejam complicadas, mas prepare-se para mais de três horas (em média quatro) forjando o futuro da humanidade.
- Credo, que jogo longo. Prefiro jogar Banco Imobiliário que é mais rápido.
Simplório Bastardo! Civilization é sim um jogo longo, mas envolvente e imersivo. O destino do mundo torna-se argila em mãos habilidosas. Há várias maneiras de chegar a vitória, o que torna o jogo dinâmico. O jogo base (sim, existem duas expansões, mas falaremos deles em outro Tá na Mesa!) apresenta seis povos para jogar: Chineses, Russos, Americanos, Egípcios, Alemães e Romanos. Cada uma apresenta vantagens e desvantagens distintas. O tabuleiro é modular. Um dos pontos fortes é que, exceto pela vizinhança próxima as cidades iniciais, o resto do mundo está oculto. É necessário explorar para conhece-lo, como na versão eletrônica. Inicia-se com uma única cidade e uma tecnologia.
Uma mecânica muito importante importante no jogo são as Políticas de Governo, que reproduz o sistema politico da civilização (Despotismo, Comunismo. Democracia), o que gera vantagens e desvantagens para o jogador, principalmente na trilha a ser seguida para a vitória. Certos Governos dão bônus para pesquisa, enquanto outros dão desvantagens militares. Faz parte da estratégia escolher o momento de trocar de Governo. Outro bônus é a existência de Pessoas Importantes, que são figuras históricas que dão certos bônus. (Nota da Sra. Slovic: Nas expansões, há cartas para as Pessoas Importantes, que dão vantagens mais especificas, como Leônidas que ajuda no combate)

- Credo, que jogo complexo!
Acalme-se, rejeitado da turma do fundão! Todas as mecânicas estão bem encaixadas. o tuno parece longo, mas com um pouco de prática, quase tudo ocorre ao mesmo tempo, ficando rápido. O mais difícil do jogo é escolher qual trilha priorizar para vencer: Devo Pesquisar até descobrir o Voo Espacial (Vitória Científica), ou devo investir no meu exército para conquistar uma Capital adversária (Vitória Militar), ou devo evoluir na Trilha de Cultura e chegar ao nível quatro (Vitória Cultural) ou fortalecer minha economia e ganhar quinze moedas (Vitória Econômica)?
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O único ponto fraco do jogo é o sistema de combate, que é complexo. A a divisão entre Exército (figura) e Poderio Militar (cartas) pode confundir, principalmente na fase de construção. Há quatro tipo de unidades: Montaria, Infantaria, Artilharia e Aviação, sendo que entre os três primeiros há uma relação idêntica a pedra-papel-tesoura, onde uma tem vantagem sobre outra e a Aviação tem vantagem sobre todos. Diferentes tipos de prédios e tecnologias dão diferentes tipos de bônus. Não é instintivo.
No geral, Civilization é um jogo que deve ser ao menos conhecido. Para os fãs já gostam da série eletrônica, é um prato cheio. Para os historiadores de plantão (como o Sr. Slovic) é um item mais que obrigatório. É fácil ser conduzido pelos ventos da história e aprender como o mundo foi moldado.
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